Principais obras no Museu do Prado.

principais obras do museu do Prado

Andrea Lima

Sou a fundadora de Descubra Madrid Concierge. Meu realizo quando consigo que meus clientes retorna a suas casa, com um desejo de regressar à Madrid!

3 de setembro de 2021

Um museu com pouco mais de 200 anos de existência naturalmente abriga uma coleção extensa e valiosa. Agora, se parte deste acervo resulta do colecionismo de reis, rainhas e casas reais ao longo de quatro séculos, certamente falamos de uma compilação de arte universal das mais destacadas do mundo. Este é  Museu Nacional do Prado, em Madrid, a maior pinacoteca espanhola e considerada uma das dez mais importantes do planeta.

Localizado no Paseo del Prado, daí seu nome, o museu fazia parte de um ambicioso projeto da urbanização ilustrada do rei Carlos III durante a segunda metade do século XVIII. Estaria nos limites do antigo centro da capital espanhola quando inicialmente serviu para abrigar o Real Gabinete de História Natural e após os anos da luta pela expulsão das tropas napoleônicas do território, por decisão da rainha Maria Isabel de Bragança e acatada pelo rei Fernando VII, em 1819, zoologia, botânica, … deram lugar para 311 obras de arte que ao longo destes dois século de incorporações musealizadas, constantes e quase ininterruptas, hoje já totalizam mais de 27.000. 

Você pode estar interessado em ler o seguinte artigo: Os melhores museus de Madrid.

A curadoria e todos os departamentos técnicos do Prado converteram-se em sinônimo de primor e têm serviços requisitados por diversas outras instituições do mundo afora, como atestado de autenticidade de obras ou restaurações, cursos de história da arte, enfim, uma gama de ações que possibilitam ao museu uma tesouraria saudável e sempre se renovando.

Para falar do seu acervo, a tarefa que pareceria fácil converte-se em um verdadeiro desafio, posto que apresentar suas melhores obras significará sempre injustiça ou esquecimento aos não mencionados. Num acervo que percorre o período românico, na Alta Idade Média, passa pelas épocas renascentista, barroca, neoclássica e romântica, até a chegada do impressionismo na Espanha, no final do século XIX, reúnem-se obras das mais expressivas de cada recorte e ainda com a possibilidade de leituras transversais sobre a história da pintura feminina, da representação da cultura popular, dos santos, etc…  Resumo da ópera: sempre seremos arbitrários nestas seleções e polêmicos tanto quanto a equipe nacional selecionada pelo técnico de turno da nossa canarinha. 

Compromisso aceito, inventariamos a seguir algumas obras imperdíveis do Prado madrilenho baseados em nossa experiência e em alguns eixos delineados pela própria pinacoteca. Esperamos que os ajude e incentive uma visita ao baluarte das belas artes.

Pintura espanhola até 1800

de Juan de Flandes, dois óleos sobre madeira de 1519: ‘A Crucificação’ e ‘A Ressurreição de Lázaro’; 

de Pedro Berruguete, mais dois óleos sobre madeira, ambos de 1499:  ‘A morte de são Pedro Mártir’ e ‘Auto de Fé presidido por São Domingo de Guzmán’;

de Juan de Juanes, novamente dois óleo sobre madeira, ‘Ecce Homo’, de 1570 e ‘A última ceia’, de 1562;

de El Greco (Doménikos Theotokópoulos), são três óleos sobre tela: ‘O cavalheiro com a mão no peito’, de 1580, ‘A Trindade’, de 1579, e ‘A Anunciação’, de 1600;

do frei Juan Bautista Maíno, sugerimos dois óleos sobre tela: ‘A Adoração dos Reis Magos’, de 1614, e  ‘A recuperação da Bahia de Todos os Santos’, de 1635;

de José de Ribera, consideramos incríveis a série dos apóstolos pintadas em óleo sobre tela do começo do século XVII além de ‘O sonho de Jacob’, de 1639;

de Diego Velázquez, o mais importante da geração do século de ouro, são 48 obras expostas representando 40% de toda sua produção, quase toda em pintura a óleo. Dentre estas citamos:  ‘A venerável madre Jerônima da Fonte’ (1620), ‘Cristo crucificado’ (1632), ‘Os bêbados’ ou ‘O triunfo de Baco’ (1629),   ‘As lanças’ ou ‘A rendição de Breda’ (1635), ‘Felipe IV, a cavalo’ (1635), ‘A frágua de Vulcano’ (1630), Esopo (1638), ‘Marte’ (1638), ‘Pablo de Valladolid’ (1635),      ‘O bufão Calabacillas’ (1639), ‘Mercurio e Argos’ (1659), ‘A rainha Mariana de Áustria’ (1653) e suas mais reputadas obras ‘As fiandeiras’ ou ‘A fábula de Aracne’ (1660), e ‘As meninas’ (1656);

de Francisco de Zurbarán, recomendamos três pinturas à óleo: ‘Aparição de são Pedro a são Pedro Nolasco’ (1629), ‘Agnus Dei’ (1640) e ‘Natureza morta com jarros’ (1650);

de Alonso Cano, outro grande mestre do barroco e mais óleos sobre tela: ‘A Crucificação’ (1665), ‘O milagre do poço’ (1638) e ‘São Bernardo e a Virgem’ (1652);

de Bartolomé Murillo, um gigante do barroco espanhol, são várias obras, citaremos algumas: ‘Cabeça de São João Batista’, ‘O Bom Pastor’ (1660), ‘A Imaculada Concepção dos Veneráveis’ (1665), ‘Fundação de Santa Maria Maggiore de Roma. O sonho do patrício João’ (1665) e ‘A Imaculada Concepção’ (1675);

de Luis Meléndez, suas naturezas-mortas do terceiro quarto do século XVIII representando a alimentação de sua época;

dos Bayeu, seus esboços técnicos realizados para grandes pinturas no palácio Real e outros edifícios, na segunda metade do século XVIII;

de Luís Paret y Alcázar, sua pequena pintura à óleo sobre madeira, ‘Carlos III comendo diante de sua corte’ (1775); 

de Francisco Goya, o pintor com maior quantidade de obras no museu, mais de 130, também com uma quantidade absurda de obras fundamentais, desde a série das Pinturas Negras pintadas entre 1819 e 1823 com a técnica de óleo al secco (sobre a superfície de reboco da parede) como decoração dos muros de sua casa – a Quinta del Sordo – passando pelas próximas obras citadas em diante: ‘A sombrinha’ (1777), ‘Crianças pegando fruta’ (1778), ‘Carlos III, caçador’ (1786), a série 4 estações, de 1786 – ‘A vendimia ou O Outono’, ‘A nevada ou O Inverno’, ‘As floristas ou A Primavera’ e ‘A era ou O Verão’ – ainda no século XVIII temos ‘A pradaria de São Isidro’ (1788), ‘O general José de Urrutia’ (1798)   As majas nua e vestida (1800), ‘O aprisionamento de Cristo’ (1798), ‘A família de Carlos IV’ (1800). Já no século XIX, começamos com a sequência das alegorias do trabalho, de 1806 – ‘O Comércio’, ‘A Agricultura’ e ‘A Indústria’ – , e terminamos com seus monumentais óleos sobre tela de 1814, ‘O 2 de maio de 1808 em Madrid ou A luta com os mamelucos’ e ‘O 3 de maio em Madrid ou Os fuzilamentos’. 

Pintura italiana e francesa até 1800

de Fra Angelico, um dos mais importantes pintores do início do renascimento italiano, destacam-se sua ‘Anunciação’ e a ‘Virgem da Romã’, ambos de 1426 e pintados ainda com a tradicional técnica do gótico, de têmpera sobre madeira;  

de Antonello da Messina, em técnica mista, ‘Cristo morto sustentado por um anjo’ (1476);

de Sandro Botticelli, a sequência de três das quatros originais telas ‘Escenas de La historia de Nastagio degli Onesti’ (1483);

de Andrea Mantegna, ‘O trânsito da Virgem’, técnica mista sobre madeira, de 1462;

de Tiziano, da sua enorme quantidade de obras, 43 ao todo, destacamos: ‘Oferenda a Vênus’ (1519), ‘Alocução do marquês do Vasto a seus soldados’ (1541), ‘Vênus divertindo-se com a Música’ (1550), ‘Adão e Eva’ (1550), a série de ‘Ecce Homo’ de meados do siglo XVI, ‘Sísifo’ (1549), ‘Carlos V na Batalha de Mühlberg’ (1548),  ‘A Glória’ (1554), ‘A Oração na Horta’ (1562), ‘Dánae recebendo a chuva de ouro’ (1565), ‘Ticio’ (1565) e ‘Felipe II oferecendo ao céu o infante Dom Fernando’ (1575);

de Paolo Veronese, algumas pinturas à óleo, como: Vênus e Adonis (1580), ‘O jovem entre a Virtude e o Vício (1581), ‘São Jerônimo meditando’ (1585) e     ‘Sacrifício de Isaac’ (1588);    

de Tintoretto, obra fundamental do renascimento tardio O lavatório’ (1549) e não menos ‘O rapto de Helena’ (1579);

de Rafael de Sanzio, uma das melhores séries da ‘Família Sagrada’, pintadas entre os anos 1514 e 20, ano de sua morte, além da obra-prima ‘O Cardeal’, de 1511;

de Caravaggio, nome essencial do barroco universal, temos a pintura à óleo ‘David vencedor de Golias’, de 1600;

de Sofonisba Anguissola, o retrato de ‘Felipe II’, de 1573;

de Luca Giordano, com mais de 120 obras pertencentes ao Prado, comentamos as obras: ‘Cristo diante de Pilatos’ (1655), ‘Susana e os velhos’ (1656), ‘Rubens pintando a Alegoria da Paz’ (1660) e ‘A prudente Abigail’ (1697);

de Guercino, outra vez ‘Susana e os velhos’ (1617) como tema em um lindo óleo sobre tela;

de Guido Reni,  dois óleos sobre tela, de 1619: ‘São Sebastião’ e ‘Hipomenes e Atalanta’;

de Giambattista Tiepolo, italiano radicado em Madrid e autor de diversas pinturas no Palácio Real e outros edifícios públicos do país, recomendamos muito ‘La Inmaculada Concepción’ (1769);

de Poussin, pintor do barroco classicista francês, citamos duas obras: ‘Cena báquica’ (1628) e ‘O Parnasso’ (1631);

de Georges de La Tour,  a maravilhosa tela à óleo ‘Cego tocando a sanfona’, de 1630;

de Colart de Laon, pintor francês da passagem do gótico para as inovações renascentistas, temos uma linda têmpera graxa sobre madeira ‘A oração na horta’ (1408);

de Louis-Michel Van Loo, junto com Jean Ranc, pintores marcantes da ascensão bourbônica na Espanha, propomos duas ‘A família de Felipe V’ a do primeiro uma gigantesca tela de 1743 e a de Ranc pintada em 1723.

Pintura flamenca e do norte

de Rogier van der Weyden, obra canônica da história da arte europeia: ‘A descida de Cristo da Cruz’, de 1440;

de Robert Campin, o conjunto ‘São João Batista e o mestre franciscano Enrique de Werl’ e ‘Santa Bárbara’, pintados em carvalho em 1438;

de Hans Memling,  o tríptico da ‘Adoração dos Magos’ (1472);

de Gerard David,  o óleo sobre madeira ‘Descanso na fuga ao Egito’ (1515);

de Jan Gossaert, ‘A Virgem com o Menino’ (1530);

de Hyeronimus Bosch, conhecido na Espanha como El Bosco, é um dos pintores que mais fascínio produz ao público devido o mundo de fantasia extraordinária que apresenta em seus quadros e o tom satírico com o qual critica o comportamento humano. Abrigando o principal de sua obra no mundo, apresentamos: o magistral tríptico do ‘Jardim das delícias’ (1500), ‘As tentações de Santo Antônio Abade’ (comienzo del siglo XVI), ‘A extração da pedra da loucura’ (1505),  ‘Tríptico do carro de feno’ (1515), ‘Mesa dos Pecados Capitais’ (1510);

de Joachim Patinir, outros dois temas recorrentes na história da pintura e aqui com muita cor: ‘Descanso na fuga ao Egito’ (1520) e ‘As tentações de Santo Antônio Abade’ (1524);

de Pieter Brueghel o Velho, os magistrais ‘Triunfo da Morte’ (1563) e ‘ O vinho da festa de São Martim’ (1567);

de Peter Paul Rubens, que chegou a ser o pintor mais famoso da Europa, o Museu do Prado conta com a maior coleção do flamengo que existe, com uns noventa quadros. Deste universo pictórico clássico do barroco, destacamos: ‘Filopómenes descoberto’ (1609), ‘Luta de São Jorge e o dragão’ (1608), ‘A Adoração dos Magos’ (1609), a série ‘Os cinco sentidos’ (1618), ‘As três Graças’ (1635) e ‘Dança de personagens mitológicos e aldeanos’ (1635);    

de Antonio Moro, entre seus vários retratos, o mítico de ‘Mary Stuart’ (1554);

de Jan Brueghel o Velho, além da série dos ‘Cinco Sentidos’ que pintou junto a Peter Paul Rubens, a série ‘Paisagem’, de 1605, o ‘Mercado e lavanderia em Flandres’ (1620), ‘Guirlanda com a Virgem e o Menino’ (1621);   

de Anton van Van Dyck, talentosíssimo pintor flamengo, com quase 40 obras no Prado, indicamos: ‘A prisão de Cristo’ (1620), ‘A Coroação de espinhos’ (1620), ‘O pintor Martin Ryckaert’ (1631), ‘Endymion Porter e Anton van Dyck’ (1633) e ‘Mary, Lady Van Dyck’ (1640);  

de Albrecht Dürer, entre seus quatro quadros importantes, recomendamos seu ‘Autorretrato’ (1498), e o conjunto ‘Adão’ e ‘Eva’ (1507);

de Lucas Cranach o Velho, suas importantes cenas de caça no ‘Castelo de Torgau’, de 1545; 

de Rembrandt, com ‘Judith no banquete de Holofernes’, de 1634;

de Jan Both e Herman van Swanevelt, temos uma destacada coleção de paisagens produzidas entre 1636 e 1641;

de Anton Rafael Mengs, alemão estabelecido na Espanha durante o reinado de ‘Carlos III’ pinta seu mais icônico retrato (1765) além de ‘A adoração dos pastores’ (1770).

 

Pintura do século XIX 

de Vicente López, pintor inaugurador do século XIX na Espanha, apresentamos: ‘Carlos IV e sua família homenageados pela Universidade de Valência’ (1802),   ‘Maria Isabel de Bragança’ (1816), ‘Luis Veldrof, mordomo e zelador do Palácio Real’ (1823) e ‘O pintor Francisco de Goya’ (1826); 

de David Roberts, suas paisagens das quais destacamos o ‘Interior da Mesquita de Córdoba’ (1838);

de Antonio María Esquivel, seus retratos especialmente: os irmãos ‘Manoel Flores Calderón’ e ‘Rafaela Flores Calderón’ (1842) além de ‘Os poetas contemporâneos. Uma leitura de Zorrilla no estudio do pintor’ (1846);

de Federico de Madrazo, o maravilhoso retrato ‘Amália de Llano y Dotres, condessa de Vilches’, de 1853;

de Eduardo Rosales, as monumentais e historicistas pinturas ‘Rainha Isabel a Católica ditando seu testamento’ (1864) e ‘Morte de Lucrécia’ (1871);

de Francisco Pradilla, outra gigantesca obra historicista: ‘Rainha Joana a Louca’, de 1877;

de Antonio Gisbert, o impressionante relato de ‘O fuzilamento de Torrijos e de seus companheiros nas praias de Málaga’ (1888);  

de Mariano Fortuny,  pintor ultra expressivo com pinceladas muito próximas às do impressionismo francês, comentamos:  ‘Velho nu ao sol’ (1871), ‘Os filhos do pintor no salão japonês’ (1874) e a enorme tela ‘A rainha Maria Cristina e sua filha a rainha Isabel passando em revista as baterias de artilharia que defendiam Madrid em 1837’ (1866);

de Raimundo de Madrazo, os retratos como uma clara evolução ao naturalismo, recomendamos ‘Josefa Manzanedo e Intentas de Mitjans, II marquesa de Manzanedo’ (1875) e ‘Ramón de Errazu’ (1879);

de Joaquín Sorolla, valenciano que melhor representou o movimento impressionista na Espanha, com seu ‘Garotos na praia’, de 1909.

 

Esculturas e artes decorativas

de Leone e Pompeu Leoni, a mais incrível escultura do museu, ‘Carlos V e o Furor’ (1555); 

de autoria desconhecida, ‘Orestes e Pílades’, datadas dos anos 10 a.C.;

de El Greco, o pintor grego radicado na Espanha também enveredou nas esculturas e destaca-se com seu trabalho em madeira com ‘Epimeteu’ e ‘Pandora’ (1610); 

Série das ‘Musas’, de vários autores da antiguidade clássica;

de Álvarez Cubero, o mármore de carrara ‘A Defesa de Saragoça’ (1825);

de Ramón Barba,  ‘O rei Carlos IV’ em mármore de 1815;

‘Tesouro del Delfim’, conjunto de peças talhadas em pedras preciosas e cristais da herança paterna do rei Felipe V;

série de tapetes da Pannemaker, tradicional tapeçaria flamenga. 

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