O Museu do Prado completa 200 anos de fundação em 2019.
Considerado uma das pinacotecas mais importantes do mundo, a coleção teve sua origem com o acervo reunido pelos reis espanhóis ao longo de séculos de compras e doações. Também completaram obras provenientes do Museu da Trindade, que reunia arte sacra e do então Museu de Arte Moderna, criado para abrigar pinturas e esculturas do século XIX.
São mais de 1000 peças expostas, entre quadros, joias, móveis, esculturas e desenhos, no fabuloso edificio construído por Juan de Villanueva para ser o Real Gabinete de História Natural, durante o reinado de Carlos III.
Anos mais tarde, em 1819, a rainha Maria Isabel de Bragança (irmã de Dom Pedro I, do Brasil), casada com o rei Dom Fernando VII, tem a ideia de reunir os melhores quadros da coleção real no prédio do Real Gabinete. Infelizmente, é impossível ver todas aquelas belezas que fazem parte da exposição permanente. Por isso, propomos um recorrido de duas horas, pelas obras mais significativas, a fim de que o visitante possa desfrutar o máximo da experiência que é visitar o Prado.
Abaixo, algumas das obras que contemplamos durante nosso tour:
Las Meninas
Diego Velázquez (1656) – a grande estrela da coleção fica no centro do museu, na sala 12, rodeada de várias obras do maior pintor espanhol, o sevilhano Diego Velázquez y Silva. O quadro retrata a família do rei Felipe IV no estúdio do pintor e mostra a infanta Margarita ao centro da composição servida por suas meninas.
Jardim das Delícias
El Bosco (1500-1505) – um dos quadros mais enigmáticos do acervo do Museu do Prado é, sem dúvida, este tríptico de El Bosco (ou Bosch). Trata-se de uma pintura sobre madeira onde estão descritas com detalhes o Paraíso, a humanidade entregue aos pecados e as consequências, ou seja, o inferno.
O cavalheiro com a mão no peito
El Greco (1578-1580) – El Greco foi um dos mais originais pintores de todos os tempos. Sua obra se afasta do estilo dos seus contemporâneos, mas supera em originalidade devido às suas figuras compridas, o uso das cores e a capacidade de plasmar numa só tela várias cenas. “O cavalheiro com a mão no peito” é um retratato de identidade desconhecida e mostra o protótipo do nobre espanhol, consciente da sua posição e que nos olha diretamente.
Os fuzilamentos de três de Maio
Francisco de Goya (1814) – mais um artista que está bem representado no Museu do Prado. Esta obra faz referência ao fuzilamento de vários madrilenhos pelas tropas napoleônicas quando os franceses haviam invadido a capital espanhola. Na pintura se vê o drama das vítimas e a brutalidade dos soldados que atiram a pouca distância. Esses são apenas um exemplo do que vemos nesta maravilhosa pinacoteca! No entanto, há muito mais: “As Três Graças”, de Rubens; a “Mona Lisa”, de um discípulo de Leonardo da Vinci; as “Pinturas Negras”, de Goya; “Saturno devorando seu filho”, de Rubens; “Anunciação”, de Fra Angelico; “Retrato da Família de Fel
0 comentários